sábado, 29 de outubro de 2016

O drama do segundo filho

Sou filha única. Apesar de nunca ter sofrido com isso (nem tenho sequer memória de pedir um irmão aos meus pais) sempre quis ter mais do que um filho. 
Por muito que se imagine o que é ser mãe, acho que só mesmo depois de passarmos por isso é que conseguimos realmente perceber. Como dizia uma amiga minha durante a minha primeira gravidez: "vais ver que é um amor que cresce de dia para dia". E é.  É mesmo um amor crescente. 
Nos primeiros dias parecia uma espécie de mentira. Mas quando começa a ser verdade, é um sentimento tão forte que achamos que nunca mais vamos sentir algo assim. 
Com esse amor crescente, dei por mim a recear ter um segundo filho. O meu maior receio era não gostar tanto do segundo filho como gostava do primeiro. E por muito que me dissessem que era impossível isso acontecer, eu justificava que via muitas vezes à minha volta isso a acontecer. Via muitas vezes à minha volta o "filho favorito". 
Quando a minha filha nasceu não senti que gostasse mais do primeiro do que do segundo; mas quando vim para casa chorava todos os dias. Olhava para o meu pequenino de dois anos e meio e sofria por achar que ele pudesse estar a sofrer. Sofria por ele ter que partilhar a mãe. Chorei muito. Entretanto este choro passou. (Vieram outros, por outros motivos). E o coração é grande. Cabe muito amor lá dentro. Mas continuo a achar que muitas vezes existem preferência. Ou porque um filho exige mais ou porque é mais manipulador ou porque é a menina no meio de meninos... ou...por outra coisa qualquer!
Já não sofro por achar que posso amar mais um do que outro. Agora sofro porque a minha filha será o meu último bebé. E eu queria mais bebés na minha vida. E também porque ainda tenho as hormonas desarrumadas e de vez em quando apetece-me sofrer por qualquer coisa.
É tão bom o amor de filho! E tão grande o coração de mãe...

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Será que vai pegar?

Comecei este blog há pouco mais de um ano.... Comecei-o porque me apetecia (voltar a) escrever. Só que em Outubro de 2015 a minha vida mudou muito e a vontade o tempo para vir cá desapareceu.
Eu, que era mãe de um menino que ia fazer 2 anos em Novembro, engravidei em Outubro e sou hoje também mãe de uma menina. Também em Outubro, antes de saber que estava grávida, iniciei uma Pós-Graduação que durou um ano lectivo inteiro.
A minha filha portou-se bem na sua vida intra-uterina e deixou-me levar tudo até ao fim. O último exame foi no dia 22 de Junho e ela nasceu no dia 27. Trabalhei até às 36 semanas. Consegui conciliar tudo. Dizem que fui uma guerreira. Eu não me sinto assim. Mas se calhar talvez tenha sido. Mas sei que não teria conseguido sem a minha mãe (mas muito!).
Agora, estou novamente com vontade de escrever. 
Será que é desta que vai pegar?




quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Alfredo!

Estou maravilhada com a nova aquisição lá para casa... Aliás, estamos! Acho que o homem da casa está ainda mais entusiasmado do que eu. Estou a falar do iRobot Roomba!
Andava há imenso tempo a tentar convencer o meu marido a adquirimos um aspirador destes mas ele não parecia lá muito convencido com a capacidade de aspiração dos pequenos aspiradores. Este fim-de-semana fomos ver candeeiros e acabamos por trazer um Roomba!
Algumas das suas características: 
Dá para programar 7 dias por semana, escolhem a hora que pretendem que ele inicie a aspiração e lá vai ele à vida dele!
Traz uma parede virtual. Significa que podem limitar a área de aspiração colocando este acessório.
Aspira até 3 divisões. Se a meio da aspiração ficar sem bateria vai até ao carregador e depois volta a sair para terminar o trabalho.
Sobe tapetes e desembaraça-se dos fios elétricos (este último ponto ainda não experimentei!). Se os tapetes tiverem o pêlo muito comprido a aspiração torna-se mais difícil e não fica tão bem. De qualquer forma não estraga o tapete porque se por algum motivo ficar "ensarilhado" ele não força, logo não estraga. Tem um mecanismo para se soltar sem estragar (dizem eles! Também não experimentei porque não tenho tapetes assim). Se os tapetes forem muito finos mais vale tirar porque acabam por ficar enrugados e além de não ficarem limpos tornam-se um obstáculo desnecessário.
Desde que a altura da mobília permita, ele entra debaixo dos móveis, camas, sofás e locais menos prováveis.
Para já estou muito satisfeita com a compra! Batizamos o bichinho de "Alfredo"! 
Uma desvantagem: não traz instruções em português - só me apercebi já em casa - o que é estranho dado ser obrigatório.
Uma (grande) vantagem: como o homem lá de casa anda tão entusiasmado com a compra é ele que trata do Alfredo, ou seja, deixei de me preocupar com a aspiração da casa e com os objetos espalhados pelo chão! Como queremos que ele circule livremente andamos sempre a arrumar o que se desarruma - calçado, brinquedos, sacas, etc.  Enquanto durar o entusiasmo, o Alfredo está entregue!

Podem saber mais aqui. O meu modelo não o encontro aqui mas é o Roomba 772 e comprei no El Corte Inglés.

O homem da casa diz que já temos a Bimby, já temos o Alfredo... só nos falta um robot para tratar da louça sozinho! Isso é que era!



domingo, 13 de setembro de 2015

Coração Feijão

Esta semana tive de férias e por isso mais desligada do mundo digital.
Hoje estou de coração apertado porque olho para trás e pergunto-me se terei proporcionado bons momentos ao meu bebé. Às vezes acho que não. Acho sempre que os momentos de brincadeira que lhe ofereço não são os melhores.
Acho sempre que sou mãe... mas pouco.
Hoje estou com o coração pequenino... como um feijão.

domingo, 6 de setembro de 2015

O (re)começo.

Finalmente voltei a criar um blogue. 
A vontade surgiu há algum tempo mas tendo em conta a dificuldade que é arranjar um nome que (me) faça sentido, fui adiando esta aventura.
Tive um blog há 10 anos atrás. Muito diferente do penso que será o meu blog hoje.
Não o crio por estar na moda mas apenas porque tenho saudades de escrever.
O título? Isso fica para outro post.